sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Maitê Proença volta para fazer teatro


Somos duas actrizes, 18 personagens e seis histórias diferentes”, palavras de Maitê Proença, cabeça de cartaz de ‘Achadas e Perdidas’, peça de teatro que a traz de regresso a Portugal para uma série de apresentações itinerantes.


Na origem do espectáculo, que tem por registo a comédia, está o livro ‘Entre Ossos e Escrita’, original da própria actriz, onde são abordadas questões como os homens e as mulheres, o futebol e o amor, a morte e tanta coisa.

“Mas não sei se por preguiça, ou por ter amado homens de muita aptidão, ainda considero o trivial bem feitinho algo de insuperável”, do livro, entre nós, publicado em 2005 pela Oficina do Livro.

Conhecida a génese do texto, sobre o espectáculo adiante-se que Maitê Proença divide o palco com Cláudia Borioni, sendo ambas as actrizes dirigidas por Roberto Talma pelos 75 minutos que dura o diálogo... “A cena está pronta para receber situações das mais inusitadas que combinam graça e densidade em soluções divertidas, delicadas e subtis”, avisa o texto que serve de apresentação à peça.

‘Achadas e Perdidas’ chega agora a várias cidades portuguesas depois de uma bem-sucedida carreira no Brasil, de onde se despediu, em Novembro último, de São Paulo.

Os seis episódios que se vêem em palco seguem a mesma ordem dos que se lêem no livro, a saber, ‘Quem Olha o Mar Não Publica’, ‘Pelada’, ‘Óvulos Grisalhos’, ‘Meninas’, ‘Amor da Minha Vida’ e, finalmente, ‘Unhas do Inconsciente’.

Entre nós, a estreia acontece já em Fevereiro, em Vila Real (dias 1 e 2) e chega a Lisboa logo depois (de 7 a 11), de onde parte com destino a Figueira da Foz (16) e Feira (17). Seguem-se outras paragens, outras cidades: Crato (19), Vila Nova de Famalicão (21 e 22) e Alcobaça (23). Em Março, as apresentações prosseguem, desta vez em Faro (dia 2) e no Funchal (3 e 4).

“Estou num momento da vida em que a maior parte das pessoas se acomoda. Eu resolvi reinventar-me. Criei uma profissão nova e as vendas só crescem desde o lançamento”, revelou em entrevista, no Brasil, onde recordou como, em Portugal, o livro conseguiu chegar ao quarto lugar do ‘top’ de vendas.

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